Esperantina,
faz parte da região da Região Norte do Piauí. Fica numa região
pouco acidentada, outrora chamada de Retiro da Boa Esperança, um
lugar que OS poetas dizem: Olhe o tiro, moça bonita.
É
do retiro
Bonitinha
todas elas são
Tem
a boquinha de um coração.
O
fundador de Esperantina, foi o Capitão-Mor Antonio Carvalho de
Almeida( o Coronel Toinho de Barras, Piauí), contam os Populares,
que o mesmo percorreu a margem esquerda do Rio Longá procurando um
local ideal para instalar uma fazenda de gado e um sítio.
Encontrando esse Eldorado localizou a fazenda e sítio, entrando com
a ajuda de trabalhadores de Barras que fizeram morada ali, hoje perto
da ponte sobre o Rio Longá. Contou com a colaboração dos Carvalhos
de Almeidas e seus Parentes.
De
povoado passou a Vila do Retiro. Alguns anos mais tarde veio de
Barras um outro parente de Toinho de Barras, veio o Miguel Carvalho e
Silva, que situou-se ás margens do Rio Longá com dois Sítios e
Fazenda de gado , ambos tinham sesmarias de terras desde o Campo
Largo até São João do Arraial, hoje cidades. Naquele tempo o
Piauí, era anexado ao governo do Maranhão, os dois requereram
títulos das sesmarias e o referido governador concedeu-lhes, isso no
ano de 1739, em plena escravatura. O Retiro começou a atrair outros
fazendeiros da região, pelas suas boas pastagens. Francisco Xavier
Moreira, iniciou construção de uma capela a qual foi construída
por Domingos Moreira de Carvalho, no ano de 1859, Leonardo das Dores
que era inventor e escritor trás de Portugal para a capela a imagem
de Nossa Senhora Da Boa Esperança.
No
ano de 1920, por Decreto-lei do Governador Eurípedes de Aguiar
emancipou de Barras, o retiro da Boa Esperança e nesse mesmo ano
passou a chamar de Boa Esperança, houve grande festa . O Juiz de
Paz, Francisco Xavier Moreira de Carvalho, foi quem passou o cargo ao
Juiz Togado, Nilo de Morais Brito.
E
já no ano de 1938, o Governador Leônidas de Castro Melo, através
do Decreto - lei n° 147, tornou – o oficialmente instalado
justamente no dia 1° de Janeiro, ‘’ como cidade’’, com todos
os dados oficiais, como nome de Esperantina. Em 1939, outro Decreto
–Lei saiu considerando o nome de Esperantina uma justa homenagem á
padroeira, Nossa Senhora da Boa Esperança, atendendo ao
Reverendíssimo Dom Severino Vieira de Melo, Arcebispo do Piauí.
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